Há vida lá fora e eu aqui dentro.
Perdendo-me no meu próprio eu.
Solidão me faz companhia.
Meu cansaço já não se esconde mais.
Essa agonia que não passa e o tempo passa.
Encontrar-me esta difícil.
Essa melancolia vai me acabando.
E eu vou vivendo no meu mundo inacabado.
Percebo o quanto pensamentos me consomem,me perseguem,me tiram o sono.
Impaciência me afoga
e me vejo longe da superfície.
Presa em um mundo que não sei se me pertence
mas,me consome.
Sintonia e contradições.
Uma fuga de mim mesma já não me cabe mais.
Pois necessito saciar essa sede do meu eu.
sábado, 2 de maio de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Quisá
Quisá pudera me encontrar.
Quisá pudera estar longe de tudo que me prende
e só me faz sofrer.
Quisá encontrar-te fosse breve
mais feliz seria.
Quisá minha companhia fosse alegria
não o medo e a insegurança.
Quisá meus dias fosse de sol
junto com tudo o que me faz falta.
E como faz falta.
Quisá compreendesse o porque de tudo ser assim.
Quisá me achasse em mim.
Ora tenho tamanha esperança.
Ora o medo toma conta.
Quisá pudera preencher o vazio do meu peito.
Quisá essa fobia fosse embora
pra nunca mais voltar.
Mas o que fazer?
Se faz de mim seu instrumento de tormento.
Quisá minha mente se igualasse com minha idade.
Quisá.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
:'(
Hoje,faço minhas as palavras de Clarice Lispector.
Pois tamanha é a dor que não sei o que dizer.
"...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."
Pois tamanha é a dor que não sei o que dizer.
"...Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo."
domingo, 12 de abril de 2009
Existência
Já reparou que as pessoas nunca param pra observar o que mundo fantástico que tem ao seu redor?
O céu,por exemplo.
As coisas simples da vida.
A natureza em geral.
Dizem não ter tempo.
O que param pra observar então?
As tragédias e desgraças que mostram os telejornais?
Para isso elas tem tempo né?
Deprimente!
Será que já pararam pra olhar dentro de si mesmas?
Ou ignorar vai continuar sendo a melhor saída?
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Vida
Coadunar nossos pedaços,não é tão simples assim.
Me vejo em um labirinto,onde tudo e todos dificulta-me encontrar mim mesma.
Confusamente perdida em uma eversão de realidades tão cruéis.
Sigo perguntando-me até onde aguentarei.
Minha indignação com certas coisas nesse mundo,só continua aumentando.
Tristeza invade aqui dentro.
Já não sei o estado que se encontra o coração que abrigo.
Me encontro em um processo de compreensão e aprendizado do que é a vida.
De como anda a minha vida.
Vivo em um círculo vicioso de pensamentos constantes sobre ela.
O hoje me tira o sono.
O amanhã me receia.
Mas assim como o sol se põe e vem a lua...
Tempestades vem e vão.
O que resta depois delas?
Cicatrizes.
Marcas que nem o tempo conseguirá apagar.
domingo, 5 de abril de 2009
Melancolia
Aquela velha e constante sensação.
Com ela vem também o desejo extenso de liberdade.
Que nunca passa por sinal.
Degustar desse momento parece estar longe.
Sinto-me um naco ao relento.
Falta do passado,de ver o mundo com a inocência de uma criança.
Crescer é afanoso.
Nessas noites até a lua parece se esgueirar.
E os dias?Sempre na mesma monotonia.
Nessa maresia,vou me deixando levar.
Até o fulgor do sol buscar-me.
Com um esplêndido nascer,regressar.
Para ver até onde conseguirei chegar.
Até onde vou aguentar?
Assistir de camarote tamanha pusilanimidade de todos.
Até quando toda essa aleivosia?
Até quando mascarar-se será a melhor saída?
Seremos obrigados a viver nesse ergástulo de falsidade até quando?
Tolos os que se permitirem a continuar nessa guisa.
Com ela vem também o desejo extenso de liberdade.
Que nunca passa por sinal.
Degustar desse momento parece estar longe.
Sinto-me um naco ao relento.
Falta do passado,de ver o mundo com a inocência de uma criança.
Crescer é afanoso.
Nessas noites até a lua parece se esgueirar.
E os dias?Sempre na mesma monotonia.
Nessa maresia,vou me deixando levar.
Até o fulgor do sol buscar-me.
Com um esplêndido nascer,regressar.
Para ver até onde conseguirei chegar.
Até onde vou aguentar?
Assistir de camarote tamanha pusilanimidade de todos.
Até quando toda essa aleivosia?
Até quando mascarar-se será a melhor saída?
Seremos obrigados a viver nesse ergástulo de falsidade até quando?
Tolos os que se permitirem a continuar nessa guisa.
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